Desamparo
Dias passam...
Dias passam...
A sensação ruim continua...
O futuro traz problemas amargos...
Preocupações o tempo todo
O medo
A sensação de se cair nm buraco fundo e escuro
Sem ter onde se agarrar...
Responsabilidades aumentam
Será que dá para se arcar?
Rearrumar a vida
para tudo isso suportar...
Mas, agora, qualquer revés
torna-se uma turbulência enorme
E você conduz sua nau
pelas águas das violentas tempestades
Mas, em meio a toda essa tormenta
devo buscar a corda da vela
consertar o mastro quebrado
apontar o barco na direção do vento
e rasgar o negro do céu nublado noturno
como o guerreiro que atira a lança
ao coração do monstro lendário
e, assim, chegar a águas calmas
Mas eu ainda me sinto muito fraco
Muito desamparado
Será que conseguirei?
Como ser forte como uma rocha
se minha alma ainda é mole como seda?
Como manter meu rumo
se meu leme ainda está quebrado?
Perguntas sem respostas
sem respostas...
Blog feito por Carlos Eduardo Lohse Rezende com o objetivo de divulgar sua produção em Artes Plásticas, Literatura e Fotografia. Deixe sua sugestão e contato nos comentários desse blog!!!
sábado, 28 de março de 2015
domingo, 22 de março de 2015
Mãe (à Leony)
Mãe (à Leony)
No início é apenas uma sensação
Tato quente, alimentação
Com o tempo, é uma voz amável
Que te trata de forma afável
Mais tarde, ela chama tua atenção
Para lhe indicar na vida a melhor direção
Nesse momento, você já a vê
E sabe que, com ela, sua vida vai viver
O tempo passa, você cresce
A inocência se desvanece
A intempérie se instaura
Fere agudamente sua alma
E, desta vez, é você quem acolhe
Nesses momentos de dor, não há ninguém quem olhe
Mas você, firme está lá
E ela sabe que em você pode contar
Mas o tempo, esse miserável
Muda tudo de forma implacável
Você cresce, a vida distancia
"Busque novos rumos!", a vida desafia
Você não está mais por perto
E o seu antigo mundo cai num futuro incerto
Espiral descendente
Espiral descendente...
Hoje, as dores não mais existem
Nem os sofrimentos
Exceto para nós, que ainda revivem
Os antigos momentos
Numa tentativa vã de aplacar a dor
E de superar o estado de torpor
Força devemos buscar
Para o difícil futuro poder encarar...
Pelo menos, ficam as lembranças...
No início é apenas uma sensação
Tato quente, alimentação
Com o tempo, é uma voz amável
Que te trata de forma afável
Mais tarde, ela chama tua atenção
Para lhe indicar na vida a melhor direção
Nesse momento, você já a vê
E sabe que, com ela, sua vida vai viver
O tempo passa, você cresce
A inocência se desvanece
A intempérie se instaura
Fere agudamente sua alma
E, desta vez, é você quem acolhe
Nesses momentos de dor, não há ninguém quem olhe
Mas você, firme está lá
E ela sabe que em você pode contar
Mas o tempo, esse miserável
Muda tudo de forma implacável
Você cresce, a vida distancia
"Busque novos rumos!", a vida desafia
Você não está mais por perto
E o seu antigo mundo cai num futuro incerto
Espiral descendente
Espiral descendente...
Hoje, as dores não mais existem
Nem os sofrimentos
Exceto para nós, que ainda revivem
Os antigos momentos
Numa tentativa vã de aplacar a dor
E de superar o estado de torpor
Força devemos buscar
Para o difícil futuro poder encarar...
Pelo menos, ficam as lembranças...
segunda-feira, 2 de março de 2015
Poesia - Passando Mal
Passando Mal
(29/12/2011)
Primeiro
vem o cansaço
Depois,
o mal estar
Quando
vejo, vou desmaiar
E
no sofá, vou deitar
Aí,
é melhor ir para a cama
Só
me levanto para no banheiro ir me aliviar
Meu
corpo dói pra caramba
E
estou perto de vomitar
Vem
a febre
Vem
o frio
Vem
a revolta das salmonelas
No
dia seguinte, eu acordo
E
a bonança depois da tempestade
Meu
corpo preparado para outra maldade
domingo, 1 de março de 2015
Poesia - Fim do Mundo!
Fim Do Mundo!
(17/12/2012)
Disseram
que no próximo fim de semana acaba o mundo!
Palavra
dos antigos Maias
Sairão
da terra os moribundos
E
voarão pelo céu as arraias
Alguns
já subiram a serra
Para
olhar, lá do alto
O
fim do Planeta Terra
E
a agonia do incauto
Mas,
será que o mundo acaba mesmo?
Sei
lá, para mim, já acabou
Morro
se comer muito torresmo
Morro
se me portar da forma como eu sou
Morro
atingido por bala perdida
Morro
pela doença inesperada
Vivo
cercado pela criatura combalida
Vivo
com a minha paciência atacada
Que
mundo que nós criamos?
Sentimentos
de raiva, sentimentos insanos
Busca
desesperada pelo vil metal
Faz
a todos passar muito mal
Guerras
exterminam a torto e direito
Deixando
os mais otimistas sem jeito
Assim
não dá, fica impossível!
Transformamos
nosso planeta em lugar terrível!
Chego,
então, a uma conclusão
Não
é sobre o fim do mundo que devemos falar
Mas
sim, sobre como recomeçar
E
ver onde o sonho virou ilusão
Buscar
renovar a esperança
Pois
o humano conhece a temperança
Construir
uma Terra de futuro e amor
E
purgar de vez a maldita dor
(Poema
terminado em 31/1/2013, ou seja, os Maias foral mal interpretados...)
Assinar:
Postagens (Atom)