quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Poesia - Redução de Amplitudes

Redução De Amplitudes (23/11/2012)

Quão altas estão minhas amplitudes!
Quantas vicissitudes!
Oscilo entre o triste e o muito triste
Felicidade não bota dedo em riste!
Dívidas, problemas, preocupações!
Desânimos e falta de emoções!
Estou cansado de tudo isso!
Procuro buscar em vida novo compromisso!

Quero um foco certeiro
Um objetivo maneiro
Estabilizar as tristezas
Não mais temer as incertezas
Se mexer e ver o que vai dar
E, na felicidade, ainda acreditar
Libertar-me da maldita rotina
Assim como a presa foge da rapina

Vamos apagar as mágoas do passado!
Vamos nos libertar do ranço desmesurado!
Chega de dor!
Chega desse maldito torpor!
Quero viver, quero respirar!
Quero voltar a amar!
Amar sem medo da decepção!
Sem cair de cabeça na frustração!

Daí é necessário o equilíbrio
Nem feliz demais, nem triste demais
Assim, evito meu martírio
E não me atormento com tormentas banais
Redução das amplitudes, penso eu
Pois meu sofrimento ninguém mereceu
Só assim, da letargia irei sair
E ressuscitarei para todo o meu porvir...

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